Alteração para Maturín leva a equipe de vinho tinto a sonhar com a Copa do Mundo de 2026. A cidade será a quinta a receber os brasileiros, que acumulam dez partidas, dez triunfos, 39 gols marcados e apenas quatro sofridos.
O futebol possui clichês que se assemelham a memes. Um dos maiores ditados é que "não existe mais bobo", e o jogo entre Brasil e Venezuela, nesta quinta-feira, pelas eliminatórias, é um daqueles que questionam essa ideia.
Se, por um lado, os venezuelanos aspiram ardentemente a participar pela primeira vez de uma Copa do Mundo, a Seleção de Maturín ostenta um histórico digno de respeito nas visitas ao adversário: são dez partidas, dez triunfos, 39 gols anotados e apenas quatro gols sofridos. Números que sugerem um favoritismo incontestável, apesar da "nova ordem" sugerir que respeito e cautela não prejudicam ninguém.
O Brasil, que iniciou o ano na sexta posição, perto da zona de repescagem, deve terminar a partida na segunda posição, caso se confirme a expectativa de vitória. Para manter a invencibilidade atuando como anfitriã, a Venezuela recorreu a um método habitual e alterou novamente o local do jogo nas eliminatórias: o estádio escolhido para esta edição é o Monumental de Maturín, a quinta cidade onde a Seleção enfrentou o adversário ao longo da história.
Brasil jogando na Venezuela
10 jogos
10 vitórias
39 gols marcados
4 gols gofridos
4 cidades-sede (Caracas, Maracaibo, Mérida, San Cristóbal e Maturín)
Em cinco oportunidades, o Brasil superou os venezuelanos em Caracas, em Maracaibo, Mérida e San Cristóbal. Por outro lado, o clima de arena e a capacidade de quase 53 mil espectadores em Maturín se transformaram no diferencial de uma Venezuela que já enfrentou a campeã mundial Argentina e o Uruguai em seu território com dois empates. O Brasil está ausente.
Dorival Júnior mostrou compreensão do cenário que irá encontrar na quinta-feira e enfatizou, em outras palavras, que "não existe mais inocente no futebol sul-americano".
"É uma área que tem proporcionado um ambiente extremamente propício para a sua seleção." No entanto, apesar disso, o futebol da Venezuela vem se expandindo. Uma tarefa muito séria que está em andamento. "Grandes atletas ao redor do mundo, incluindo em nosso país"
Com duas vitórias e três empates, incluindo Argentina e Uruguai, estão invictos lá dentro. Não esperem partidas simples com Bolívia e Venezuela. A estrutura do futebol global tem sofrido alterações. No entanto, temos fé em um grande jogo. Há uma grande confiança no que se vê nos treinos, e espero que isso se repita em campo.
A análise recente concede ao treinador uma certa razão. Apesar de acumular 24 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota contra os venezuelanos na história, o Brasil começou a enfrentar mais desafios na última década e meia. A confirmação disso é o empate em 1 a 1 no primeiro turno das eliminatórias, em Cuiabá.
Desde a única derrota, em 2008, por 2 a 0, nos Estados Unidos, sob o comando de Dunga, foram 12 partidas, com sete triunfos do Brasil, quatro empates e apenas uma derrota. No entanto, o domínio da Seleção é evidente.
Em sua última visita à Venezuela, em 2021, o Brasil conquistou uma vitória por 3 a 1, porém sofreu. Os anfitriões abriram o marcador e mantiveram a vantagem até os 26 minutos do segundo tempo, momento em que Marquinhos igualou. Gabigol virou aos 40 e Antony garantiu a serenidade nos minutos finais. O jogo assinalou a estreia de Raphinha, que nesta quinta usará o número 10.
As vitórias sobre Chile e Peru em outubro aprimoraram a posição do Brasil nas eliminatórias, e um novo triunfo nesta quinta-feira, às 18h (horário de Brasília), em Maturín, elevará a equipe de Dorival à segunda posição com 19 pontos. Por outro lado, a Venezuela se apresenta na oitava posição, com 11 pontos.
O possível vice-líder brasileiro será determinado pelo resultado do jogo entre Uruguai e Colômbia, na sexta-feira, em Montevidéu. No encerramento do calendário em 2024, a Celeste enfrentará a Celeste na próxima terça-feira, às 21h45, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Comments